sábado, 3 de maio de 2008

Como se fosse simples assim...



Carta para um Amor daltônico...



Vamos combinar uma coisa?Eu sou o vermelho e você o verde.
Pense numa flor, uma rosa.

Você não sabe exatamente como ela é, uma vez que não consegue distinguir as cores.

Será que eu saberia explicar?

Vejamos.
Imagine o cheiro de grama cortada.

Aquelas pequenas folhas enfileiradas de tamanho uniforme,

transmitem um cheiro que me lembra o verde.

O mesmo acontece quando observo o movimento das folhas de uma árvore num dia ensolarado,

com uma leve brisa que faz com que as árvores dancem lentamente.

Agora procure em sua mente o sabor do melhor vinho que já provou,

o cheiro suave de um sabonete ou até mesmo o sabor de uma sobremesa de morango.

É difícil explicar do que uma cor é feita, por isso espero que esteja entendendo.
Retorne para a imagem da flor. O caule é verde. É o que alimenta e fortalece as pétalas; também serve como sustentação para elevá-la ao céu e chamar atenção de borboletas e abelhas que procuram alimento. As pétalas, como você já deve saber, são vermelhas. São delicadas e aparentemente frágeis e dependem do caule para florescerem e mostrarem sua beleza. O caule sem as pétalas é somente um caule seco e sem vida. As pétalas sem o caule, se dividem em pedaços, perdem seu encanto e assim dificilmente são notadas.
Agora, voltando para o começo da nossa conversa, esse é o meio mais clichê que encontrei de dizer o quanto você é especial para mim e o quanto você tem contribuído para a minha felicidade. Se havia algum medo, alguma mágoa dentro de mim, já devo estar curada porque descobri em você o homem que eu quero cuidar e amar. Sem você sou apenas pedaços vermelhos caídos no chão.


(Autoria Desconhecida)